A pasta da Saúde pela cidade de Lorena-SP consome aproximadamente R$25 milhões de reais/ ano, mais do que o limite estipulado pelo governo federal de 25% do orçamento municipal total, onde logicamente quanto mais investimento acredita-se em um serviço prestado de excelência.
Porém em um levantamento realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e divulgado essa semana, escancara um resultado assombroso: a qualidade lorenense é abaixo da média nacional, sendo reprovada.
Em uma escala de 0 a 10, a nota recebida foi 4,82; onde a nota nacional oscila em 5,47. Das cidades do Vale do Paraíba, Silveiras é a cidade melhor qualificada com 6,98. O ideal para o governo federal é no mínimo o 7.
A metodologia foi baseada em vinte e quatro indicadores, onde quatorze avaliam o acesso e o restante a efetividade do serviço.
Nesses quesitos constam ainda as ações de saúde bucal e a
aplicação de vacinas em menores de um ano de idade; a
proporção de nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de
pré-natal e as internações clínico-cirúrgicas de alta complexidade por
habitante.
As fontes do levantamento vão desde as informações repassadas pelos Estados e
Prefeituras, mas também de dados das instituições internacionais, como a OMS
(Organização Mundial da Saúde), referência na área. Entretanto, para os pesquisadores o tempo de espera para atendimento foi julgado como um fator que complicaria o resultado final, onde não foram computados, ou seja ficaram de fora.
A saúde é o tema da Campanha da Fraternidade 2012 promovida em todo país pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) ligado à Igreja Católica.
"Abre aspas"
Vergonha é uma palavra apropriada, com vários prefeitos no decorrer dos anos sendo médicos. Ainda, quem é o atual secretário (o) efetivamente?
Com alguns PSF (Programa de Saúde da Família) que contiuam fechados desde a gestão passada, (com certeza promessa de campanha para candidatos em 2012) a não contratação de dentistas para este tipo de prevenção como acontecia também em tempos atrás, assim como a questão do Pronto Socorro com várias reclamações de falta de profisionais e pior ainda de falta de profissionalismo, longa espera, enfim dinheiro público há, está sendo investido porém para onde está indo na qual o lorenense não usufrui de tal serviço essencial previsto no artigo 5° da Constituição Brasileira?
Já dizia o humorista Paulo Cintura "saúde é o que interessa, o resto não tem pressa".
Pois é, Prezados Senhores,
ResponderExcluirVenho aqui para mostrar minha indignação:
A Débora, irmã do meu marido, ficou três (03) meses no hospital Santa Casa de Lorena/SP (CTI) e passou por três (03) cirurgias aqui, pois teve necrose no intestino. Esteve por várias vezes ente a vida e a morte. Ela é fez colostomia, portanto anda agora com a famosa bolsinha de fezes pendurada, está com escareia que não sara nunca e está muito fraca. Não consegue se alimentar bem e sente muita tontura. Ela precisa de muitas coisas, tais como bolsinhas, material para curativos, colchão adequado, remédios, máquina para se alimentar, entre muitos outras, tudo muito caro. Ela não está tendo assistência adequada aqui em Lorena/SP, e nem nas cidades vizinhas, e também não tem dinheiro para comprar o que precisa. Não têm quem faça curativos, as enfermeiras se negam ir a sua casa, e isso porque ela mora na rua do posto. O posto não tem tudo que precisa pra fazer curativo, mesmo ela indo lá, e o Centro de Saúde se recusa a dar, alegando ser obrigação do posto, mesmo tendo o material em estoque.
Não tem médico no posto de saúde próximo a casa dela, pois pediu demissão por estar a muitos meses sem pagãmente, e o médico especializado que atendia pela SUS na Santa Casa, já não atende mais. Cada dia tudo fica mais difícil e os gastos começam a aumentar. Se fosse uma pessoa que tivesse condições financeiras para se cuidar ainda daria pra entender, mas não é o caso dela. E é um direito do cidadão que o Estado cuide de sua saúde.
Ela já que recorreu à assistência social, políticos, médico, tudo em vão. Quando ela recebeu alta do hospital, 10 meses atrás, disseram que seria assistida em casa, mas isso nunca aconteceu. Ela não está conseguindo material necessário nem mesmo para curativo, quanto mais para se alimentar por sonda e as bolsinhas de fezes. Ela e sua família ficam no desespero tentando conseguir o que precisam. E ainda para deixar a situação mais árdua, uma funcionária de um posto médico/SUS a viu esvaziando a bolsinha de fezes em um banheiro do posto, pois a porta não tinha tranca e ela entrou sem pedir a permissão, e disse que "gente assim devia ficar em casa", mas eu pergunto, como??? Como minha gente??? Se ela própria tem de correr atrás de tudo, não aceitam dar a terceiros... e também é um direito dela de ir e vir. Ela entrou em depressão por esse fato desprezível, e tantos outros que tem passado. Onde estão os direitos humanos? Nem sei o que vai ser de sua família se o pior acontecer!
Ninguém na família tem condições de ajudá-la. Sinto-me de mãos atadas e temo que não haja tempo de socorrê-la. É muito triste a situação dela, se alguém não intervier, ela vai morrer e deixar seu filho de cinco (05) anos órfão. Deus cuida, mas é preciso que façamos nossa parte. Ela é muito nova, tem apenas 34 anos de idade. É uma pessoa do bem e não merece sofrer tanto assim. Minha sogra já está sem ação, pois é muita carga para uma idosa, e ela também possui um problema muito sério de saúde. Minha cunhada já entrou em contato com a Vanguarda, mas não agendaram entrevista, então eu peço que as pessoas se mobilizem e façam o Sistema Único de Saúde funciona, e somente assim ela terá uma chance de vida. Estou falando de uma V I D A, e não apenas de problemas isolados!
Desculpem-me o desabafo, mas já não suporto mais esta situação, que a cada dia tende a piorar. E sei que postando isso aqui teremos ajuda para fazer o Sistema funcionar. Sei que aqui tem muitos leitores influentes e sei que podem ajudar.
Att.
Roseli Marins Balestra