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22 de ago. de 2011

12º dia de greve é marcado por passeata de funcionários, professores e alunos da EEL-USP

Pelo décimo segundo dia em estado de greve, devido ao impasse que se arrasta há mais de cinco anos entre a extinta FAENQUIL (Faculdade de Engenharia Química de Lorena) após a transformação para a atual EEL-USP ( Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, pela manhã fria e nublada desta segunda-feira, 22/08, funcionários, professores e alunos fizeram uma passeata percorrendo a rua Arnolfo de Azevedo, a principal da cidade, como protesto.
Com faixas, cartazes, faixas, apitos e camisetas, os cerca de quatrocentos manifestantes, começaram a se concentrar por volta das 9h no início da rua, próximo a um supermercado.
Às 10h07, promovendo um apitaço e com um carro de som cedido, ao microfone, líderes do movimento explicam para a população e para o comércio a situação que se encontram, sendo escoltados por agentes do Departamento de Trânsito e Transportes, os conhecidos “amarelinhos”.
Não houve grandes congestionamentos registrados, apenas um fluxo interrompido por alguns minutos, em três cruzamentos que cortam a via.
Aproximadamente vinte minutos depois, a passeata chegando a seu destino, fez o contorno ao arredor da Praça Arnolfo Azevedo, ocupando o seu ponto central, permanecendo por lá até às 12h.
Entre os presentes, o diretor do SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Vítor José do Amaral Alves, um dos que fizeram uso da palavra, explicando a situação da greve: “Queremos alteração do segundo artigo da lei 11.814/de 2004, para que nós funcionários tenhamos nossos direitos, queremos a manutenção do nosso quadro em extinção”.
Estudantes recolhiam assinaturas de populares para a mudança na legislação.
Sem um acordo com o governo, atualmente estão vinculados à administração direta, onde ensejam pela manutenção do quadro especial em extinção com regras claras, com direitos e garantias, já que são servidores públicos. Além do tratamento diferenciado que recebem frente aos servidores da USP paulistana por parte do governo, alegam defasagem do quadro de pessoal e também salarial, tempo de licença maternidade, qüinqüênios, sexta-parte, entre outros. Ainda, queda da qualidade de ensino devido a estes fatos.
Para o diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes) Daniel Guimarães, a passeata foi um ato de cidadania, e refletiu sobre o assunto.” De fato, isso é cidadania [passeata], exercer o direito de cidadão, manifestar, reivindicar os seus direitos, e (sic) o papel dos estudantes é fundamental, (sic) se aulas estão paradas hoje a culpa não é de quem está nesta praça, a culpa é de quem está em seu gabinete, atrás de uma mesa, assinando um papel e não está disposto nem um pouco a ouvir a população, (sic) se tivesse parado e ouvido o que se passa em Lorena, talvez isso já tivesse sido resolvido e hoje a EEL seria um pólo de engenharia pelo Vale do Paraíba.” declarou utilizando o carro de som.
Pelo período da tarde, às 15h30, pelo campus I, localizado pelo bairro do Campinho, houve uma nova assembleia, sendo repassado o resultado do movimento, considerado como positivo e com o recolhimento de oitocentas assinaturas, assim como a possível criação de outros novos atos do tipo.
Nenhum posicionamento foi tomado pelo governador Geraldo Alckimin (PSDB), assim como da reitoria paulistana, através de João Grandino Rodas.
A greve afeta duzentos e vinte e seis alunos do COTEL (Curso Técnico de Química) e outros mil e seiscentos, de cinco cursos superiores. 

Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- concentração
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- passagem da linha férrea sob a rua Arnolfo Azevedo.
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08

Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- fim da rua chegada na praça
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- afiliada da TV Globo do Vale do Paraíba-SP
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- coleta de assinaturas
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- sala de aula vazia
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- assembleia no campus I
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- pintura com logo de FAENQUIL ainda é visto
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- antigo logo FAENQUIL
Passeata com funcionários, professores e alunos da EEL-USP na manhã  de segunda-feira 22/08- salas de aulas vazias e fechadas

17 de ago. de 2011

Escola de Engenharia de Lorena entra em estado de greve e aulas estão suspensas

A EEL (Escola de Engenharia de Lorena) entrou em estado de greve por um período indeterminado, no início da manhã de quarta-feira, 10/08, devido ao grande período do impasse da incorporação de seus funcionários da extinta Faenquil (Faculdade de Engenharia Química de Lorena) para a atual USP (Universidade de São Paulo), que se arrasta há cinco anos.
A medida envolve 100% de participação, dos trezentos funcionários e docentes, de acordo com o presidente do SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Vítor José do Amaral Alves.
Segundo ele, desde a última grande manifestação, ocorrida em maio deste ano, houve duas reuniões com líderes e secretários e até com o próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), porém nada foi posto na parte prática: “Queremos ser tratados com respeito, o funcionário hoje, tem que entrar na justiça para receber os seus direitos trabalhistas, como por exemplo, a sexta-parte” relata.
As defasagens do piso salarial e do quadro do funcionalismo somados ao aumento dos serviços e até uma queda na qualidade de ensino também são apontados como grandes problemas enfrentados no dia a dia da instituição.
Está sendo proposta a alteração do artigo 2º da Lei nº 11814/2004, que possibilita a incorporação desses servidores ao quadro funcional da USP.
Em 2006, um decreto governamental, foi emitido propondo, caso concordassem, prestariam serviços à universidade, onde foram prontamente ratificaram, permitindo a continuidade das aulas sem prejuízos aos alunos na época, mas já sinalizando a transferência posterior para a pasta da Secretaria de Estado da Educação. Foi sendo prorrogado, culminando no vencimento ocorrido nesta quarta-feira.
Como forma de apoio ao movimento, os cerca de 1600 universitários estão aderindo à greve, onde somente a área de pesquisas, que não pode paralisar, estará funcionando normalmente, de acordo com os grevistas.
O diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes) Daniel Guimarães explica a adesão: “Entendemos que a situação, ainda indefinida, se reflete nas condições de ensino, pois os estudantes do campus tem que lidar muitas vezes com superlotação de matérias, falta de bolsas de iniciação científica assim como falta de funcionários e técnicos nos laboratórios, uma vez que estão sobrecarregados para garantir o bom funcionamento da escola”.
Em nota oficial, o reitor local,  Professor Nei Oliveira, afirma que no ano passado, a atual administração solicitou um projeto de expansão estabelecendo em Lorena um Pólo de engenharia do tamanho do existente em  São Carlos-SP, onde a expansão de vagas do setorP é algo que interessa à região, ao Estado e ao País. O projeto foi feito pelos atuais servidores da EEL, em um trabalho extra de grande responsabilidade e esforço, resultando em três novos cursos, com 120 novas vagas, aprovados pelos órgãos colegiados e figuram já no próximo vestibular da FUVEST.
“Como Diretor da Escola, tenho certeza que o Governo do Estado irá responder ao pleito absolutamente justo, o que permitirá o mais rapidamente possível a normalização da Escola, e principalmente, a retomada do maior projeto da USP atualmente em desenvolvimento na área de Engenharia” explica.
A então, FAENQUIL, foi criada em 1969, com o objetivo de qualificar mão de obra para as indústrias que estavam se instalando na região do Vale do Paraíba, onde no ano de 1991, foi estadualizada e passou a pertencer à estrutura da atual Secretaria de Desenvolvimento. Em 2006 foram incorporados os prédios, bens, mobiliários, veículos e imóveis pela então USP, com a exceção os seus funcionários e o corpo docente.
Uma passeata seguida de um ato público pelo centro da cidade está sendo proposto para a próxima semana.
Veja o protesto realizado em maio deste ano clicando aqui.

Instalações e faixas de protesto - maio de 2011
Reprodução- DCE USP

4 de jun. de 2011

Protesto, descontentamento de funcionários e sinalização de greve no segundo semestre marcam o impasse de cinco anos entre a extinta Faenquil e USP

Uma assembleia marcada por protestos, descontentamento, enterro simbólico e sinalização de possível greve no segundo semestre, foi promovida na manhã de segunda-feira, 30/05, por cerca de trezentos funcionários da extinta FAENQUIL (Faculdade de Engenharia Química de Lorena-SP), atual EEL-USP (Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo), uma das instituições escolares mais importantes e qualificadas do país.
O impasse ocorre desde maio de 2006, quando na extinção e transformação para USP absorveu os alunos, prédios, mobiliário, veículos e instalações, mas os funcionários pertencentes foram remanejados para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e não para a Secretaria de Estado da Educação, uma das promessas do governo.
Por volta das 9h35, os manifestantes tinham faixas, entre elas, uma dizendo “USP sim, exclusão Não”, além de caixa de som, um caixão preto e se reuniram para debater no pátio interno do Campus I, pelo bairro do Campinho.
Para o presidente do SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Vítor José do Amaral Alves, são vários os problemas pendentes, apontando principalmente sobre a questão salarial e benefícios; quadro defasado de professores; sobrecarga de trabalho onde não houve concursos ou contratações podendo resultar em uma queda da qualidade do ensino oferecida aos alunos.
“Os mesmos funcionários da capital tem um piso de R$1.600 mil e os daqui (EEL) ganham salário mínimo. Trabalham para o mesmo lugar, fazem o mesmo serviço, mas recebem bem menos” esclareceu.
Atualmente possuem benefícios de vale alimentação, vale refeição, vale transporte e plano de saúde, entretanto tem muitos outros perdidos como pró-labore, qüinqüênios, sexta-parte e demais direitos fundamentais que fazem jus os funcionários públicos concursados.
“Estamos sendo enrolados a cinco anos, houve uma nova reunião neste dia 26, mas só se fala, não é colocado em prática. A maior prejudicada hoje é a USP e não o governo” revolta-se um dos manifestantes.
Trabalhando legalmente na base de um convênio firmado, que se encerra em agosto próximo, a proposta oferecida pela instituição é o enquadramento de uma nova carreira, porém continuar ainda sem a adição para a USP, que se compromete a complementar estas questões salariais e benefíciárias.
O reitor da EEL, Nei Fernandes Oliveira Junior, um dos poucos funcionários do local que realmente pertencem à USP, afirmou que tem realizado conversas e um diálogo no sentido para a resolução do impasse. “Estou em contato e enviando ofícios para a reitoria (capital)”.
No dia dez de agosto, ocasião que se encerra o atual convênio em vigor, caso não se resolva, uma paralisação é iminente. A situação de greve vai ser debatida a partir de julho, época de férias escolares.

Cerca de trezentos funcionários fizeram um protesto na manhã de segunda-feira, 30/05 pelo impasse após cinco anos da transformação da Faenquil para EEL-USP 
Cerca de trezentos funcionários fizeram um protesto na manhã de segunda-feira, 30/05 pelo impasse após cinco anos da transformação da Faenquil para EEL-USP 

Cerca de trezentos funcionários fizeram um protesto na manhã de segunda-feira, 30/05 pelo impasse após cinco anos da transformação da Faenquil para EEL-USP 

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