O impasse ocorre desde maio de 2006, quando na extinção e transformação para USP absorveu os alunos, prédios, mobiliário, veículos e instalações, mas os funcionários pertencentes foram remanejados para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e não para a Secretaria de Estado da Educação, uma das promessas do governo.
Por volta das 9h35, os manifestantes tinham faixas, entre elas, uma dizendo “USP sim, exclusão Não”, além de caixa de som, um caixão preto e se reuniram para debater no pátio interno do Campus I, pelo bairro do Campinho.
Para o presidente do SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Vítor José do Amaral Alves, são vários os problemas pendentes, apontando principalmente sobre a questão salarial e benefícios; quadro defasado de professores; sobrecarga de trabalho onde não houve concursos ou contratações podendo resultar em uma queda da qualidade do ensino oferecida aos alunos.
“Os mesmos funcionários da capital tem um piso de R$1.600 mil e os daqui (EEL) ganham salário mínimo. Trabalham para o mesmo lugar, fazem o mesmo serviço, mas recebem bem menos” esclareceu.
Atualmente possuem benefícios de vale alimentação, vale refeição, vale transporte e plano de saúde, entretanto tem muitos outros perdidos como pró-labore, qüinqüênios, sexta-parte e demais direitos fundamentais que fazem jus os funcionários públicos concursados.
“Estamos sendo enrolados a cinco anos, houve uma nova reunião neste dia 26, mas só se fala, não é colocado em prática. A maior prejudicada hoje é a USP e não o governo” revolta-se um dos manifestantes.
Trabalhando legalmente na base de um convênio firmado, que se encerra em agosto próximo, a proposta oferecida pela instituição é o enquadramento de uma nova carreira, porém continuar ainda sem a adição para a USP, que se compromete a complementar estas questões salariais e benefíciárias.
O reitor da EEL, Nei Fernandes Oliveira Junior, um dos poucos funcionários do local que realmente pertencem à USP, afirmou que tem realizado conversas e um diálogo no sentido para a resolução do impasse. “Estou em contato e enviando ofícios para a reitoria (capital)”.
No dia dez de agosto, ocasião que se encerra o atual convênio em vigor, caso não se resolva, uma paralisação é iminente. A situação de greve vai ser debatida a partir de julho, época de férias escolares.
Cerca de trezentos funcionários fizeram um protesto na manhã de segunda-feira, 30/05 pelo impasse após cinco anos da transformação da Faenquil para EEL-USP |
Cerca de trezentos funcionários fizeram um protesto na manhã de segunda-feira, 30/05 pelo impasse após cinco anos da transformação da Faenquil para EEL-USP |
Cerca de trezentos funcionários fizeram um protesto na manhã de segunda-feira, 30/05 pelo impasse após cinco anos da transformação da Faenquil para EEL-USP |
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