Na tarde de terça-feira, 03/04 a licença ambiental emitida pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, da prevista usina termoelétrica a ser construída na cidade vizinha de Canas-SP, foi suspensa pelo juiz de direito Paulo Rogério Santos Pinheiro, da 1ª Vara Cívil de Lorena-SP.
De acordo com a súmula, foi argumentado que o Estudo de Impacto Ambiental e o
Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA) contêm falhas que
impedem a análise sobre a viabilidade ambiental do projeto.
Na decisão do magistrado, explica com maiores detalhes "Ocorre
que (sic) o estudo de dispersão atmosférica
não considerou a situação topográfica e meteorológica do Vale do
Paraíba, não se analisou a existência de grandes cadeias de montanhas na
região (Serra da Mantiqueira), o que reforça a dificuldade na dispersão
atmosférica, (sic) consideraram
dados extraídos de outras cidades distantes do município em que se
instalará a usina e que possuem características meteorológicas
completamente distintas".
Em caso de descumprimento da decisão, foi estipulada multa diária de R$10 mil. Ainda cabe recurso mas em segunda instância, o que pode acarretar no atraso do início das obras, que após concluída envolve diretamente também a cidade de Cachoeira Paulista-SP, além destas.
Procurada, a assessoria de imprensa do grupo AES Brasil, responsável pela construção da usina, por telefone afirmou que não iria se pronunciar sobre a decisão já que afeta o órgão governamental estadual, ou seja a CETESB.
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4 de abr. de 2012
6 de out. de 2011
Termoelétrica cada vez mais próxima de sair do papel
A instalação de uma termoelétrica movida a gás natural e vapor de água pela cidade de Canas-SP, vizinha de Lorena-SP, está cada vez mais próxima de sair do papel e iniciar a sua construção.
Faltando apenas o aval ambiental, com algumas retificações no EIA (Estudo de Impacto Ambiental) a serem realizadas, o IMCBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) órgão governamental, forneceu um primeiro parecer favorável ao empreendimento desde que seja feita algumas retificações.
Em ofício assinado pelo coordenador regional, Marcelo Braga Pessanha, descreve a situação positiva para a Termo São Paulo, da AES Tietê:
"Informamos que esta Coordenação Regional deverá se manifestar favoravelmente a realização do empreendimento, desde que todas as condicionantes referentes a ações e atividades previstas na autorização do ICMBio, sejam incluídas na licença prévia emitida pela CETESB.
A autorização para Licenciamento Ambiental, com as respectivas condicionantes que estão sendo revisadas e consolidadas, será encaminhada até o dia 06 de outubro do presente ano.
Ressaltamos que este documento é meramente informativo, sendo a Autorização para Licenciamento Ambiental, que ainda será emitida pela Coordenação Regional 8, o documento válido por este Instituto para que possa dar prosseguimento ao processo de licenciamento em questão" informa.
Para os ambientalistas da região foi um duro golpe, porém a luta ainda continua, se comunicando em uma rede social pela internet e por emails.
O projeto está rolando desde 2009, onde a AES Tietê, segunda maior empresa do ramo energético brasileiro, de acordo com o termo de privatização firmado com o governo, deve ajustar-se, elevando sua produção em 15% atuais, para tal, utilizando-se da termoelétrica, com produção de 500MW diariamente.
Faltando apenas o aval ambiental, com algumas retificações no EIA (Estudo de Impacto Ambiental) a serem realizadas, o IMCBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) órgão governamental, forneceu um primeiro parecer favorável ao empreendimento desde que seja feita algumas retificações.
Em ofício assinado pelo coordenador regional, Marcelo Braga Pessanha, descreve a situação positiva para a Termo São Paulo, da AES Tietê:
"Informamos que esta Coordenação Regional deverá se manifestar favoravelmente a realização do empreendimento, desde que todas as condicionantes referentes a ações e atividades previstas na autorização do ICMBio, sejam incluídas na licença prévia emitida pela CETESB.
A autorização para Licenciamento Ambiental, com as respectivas condicionantes que estão sendo revisadas e consolidadas, será encaminhada até o dia 06 de outubro do presente ano.
Ressaltamos que este documento é meramente informativo, sendo a Autorização para Licenciamento Ambiental, que ainda será emitida pela Coordenação Regional 8, o documento válido por este Instituto para que possa dar prosseguimento ao processo de licenciamento em questão" informa.
Para os ambientalistas da região foi um duro golpe, porém a luta ainda continua, se comunicando em uma rede social pela internet e por emails.
O projeto está rolando desde 2009, onde a AES Tietê, segunda maior empresa do ramo energético brasileiro, de acordo com o termo de privatização firmado com o governo, deve ajustar-se, elevando sua produção em 15% atuais, para tal, utilizando-se da termoelétrica, com produção de 500MW diariamente.
29 de ago. de 2011
Rio Paraíba do Sul e a termoelétrica
18 de ago. de 2011
Audiência pública sobre termoelétrica acontece nesta quinta-feira
Uma nova audiência pública envolvendo a provável instalação da termoelétrica movida a gás natural em Canas-SP, acontece hoje, quinta-feira, 18/08 a partir das 17h.
Pelo Clube Comercial de Lorena-SP, a AES Tietê, empresa responsável pela construção da obra, vai expor o processo de funcionamento, assim como detalhes sobre os estudos e relatórios de impacto ambiental.
De acordo com o COMMAN (Conselho Municipal de Meio Ambiente lorenense) o seu posicionamento é contrário a este tipo de empreendimento, devido a fatores, de por exemplo, a dispersão de gases para o Vale do Paraíba, podendo afetar negativamente a população e o ecossistema.
O evento é aberto á toda população que deve comparecer no clube que fica localizado pela praça Geraldo de Prudente Aquino, 01, centro de Lorena-SP.
Pelo Clube Comercial de Lorena-SP, a AES Tietê, empresa responsável pela construção da obra, vai expor o processo de funcionamento, assim como detalhes sobre os estudos e relatórios de impacto ambiental.
De acordo com o COMMAN (Conselho Municipal de Meio Ambiente lorenense) o seu posicionamento é contrário a este tipo de empreendimento, devido a fatores, de por exemplo, a dispersão de gases para o Vale do Paraíba, podendo afetar negativamente a população e o ecossistema.
O evento é aberto á toda população que deve comparecer no clube que fica localizado pela praça Geraldo de Prudente Aquino, 01, centro de Lorena-SP.
22 de jul. de 2011
Estudos e Relatório sobre Termoelétrica de Canas estão à disposição da população
O EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o RIMA (Relatório de Impacto ao Meio Ambiente) confeccionados sobre a termoelétrica prevista para ser construída na cidade de Canas-SP, estão novamente à disposição gratuita para a população que queira saber um pouco mais sobre o projeto.
Obrigada por uma resolução do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) a sua elaboração, como próprio nome diz, busca através de estudos por especialistas, fazer uma prévia dos impactos da polêmica usina a base de gás natural e vapor de água.
Pelas três cidades, Canas, Cachoeira Paulista e Lorena, sendo esta última, o local com maior quantidade locais com as cópias disponíveis.
Ainda, cumpre o princípio da Publicidade, ou seja, a participação pública na aprovação de um processo de licenciamento ambiental e também o papel das audiências públicas com a comunidade que será afetada.
Os documentos estão á disposição até o dia 18 de agosto, uma determinação do Secretário-Executivo do CONSEMA( Conselho Estadual de Meio Ambiente) , Germano Seara Filho.
Mesmo dia de uma nova audência marcada na cidade, que será tema de uma outra publicação
Veja abaixo os locais e horários para apreciação da documentação apresentada pela AES Tietê:
Obrigada por uma resolução do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) a sua elaboração, como próprio nome diz, busca através de estudos por especialistas, fazer uma prévia dos impactos da polêmica usina a base de gás natural e vapor de água.
Pelas três cidades, Canas, Cachoeira Paulista e Lorena, sendo esta última, o local com maior quantidade locais com as cópias disponíveis.
Ainda, cumpre o princípio da Publicidade, ou seja, a participação pública na aprovação de um processo de licenciamento ambiental e também o papel das audiências públicas com a comunidade que será afetada.
Os documentos estão á disposição até o dia 18 de agosto, uma determinação do Secretário-Executivo do CONSEMA( Conselho Estadual de Meio Ambiente) , Germano Seara Filho.
Mesmo dia de uma nova audência marcada na cidade, que será tema de uma outra publicação
Veja abaixo os locais e horários para apreciação da documentação apresentada pela AES Tietê:
- Município de Lorena:
- Prefeitura Municipal de Lorena, Gabinete do Prefeito, Rua Comendador Custódio Vieira, 332, Centro, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00;
- Câmara Municipal de Lorena, Praça Baronesa de Santa Eulália, nº.2, Centro, de segunda a sexta-feira, das 12h00 as 18h00;
- Biblioteca Municipal de Lorena “Sérvulo Gonçalves, Praça Conde Moreira Lima, s/nº, Centro, de segunda a sexta-feira das 08h00 às 17h00;
- Município de Canas:
- Biblioteca Municipal “Professor Fausto Ferreira dos Reis, Avenida 22 de Março, 198, Centro, de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00;
- Município de Cachoeira Paulista:
- Biblioteca Municipal “Professora Regina Pompéia Pinto”, Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, s/nº, Centro, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 11h30 e das 13h00 às 17h00;
Município de São José dos Campos:- Biblioteca Pública “Cassiano Ricardo” Rua XV de novembro, 99, Centro, São José dos Campos/SP, de segunda a sexta feira, das 08h15 às 17h00 e aos sábados, das 08h15 às 13h00.
21 de jun. de 2011
Acontece hoje seminário sobre Termoelétricas
Acontece hoje, terça-feira, 21/06, a partir das 19h, um seminário sobre a instalação de usinas termoelétricas no Vale do Paraíba.
Realizado pelo COMMAN (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena-SP) em parceria com a FATEA (Faculdades Integradas Teresa D'Ávila), Defensoria Pública do Estado de São Paulo e SEMEAR (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) apoiados pelo IEV (Instituto de Estudos do Vale Paraibano) Academia de Letras de Lorena.
Com a proposta de esclarecer a população a respeito do conceito deste tipo de empreendimento, assim como as consequências positivas e negativas, foram convidadas para a mesa, diversos especialistas no assunto entre químicos, professores, biólogos, engenheiro agrônomos e ambientalistas.
Presidida pelo Defensor Público, Wagner Giron, o seminário vai poder expor todos os aspectos, onde o público vai estar conhecendo desde o seu funcionamento, passando pelo processo de questões jurídicas, aspecto social abrangendo a vocação turística da região.
Do ponto de vista mais preocupante, até agora já amplamente debatido, são as questões do impacto negativo, com na agricultura, na saúde da população, assim como na fauna e flora com a frequências dos ventos e dispersão dos gases.
Aberto à toda população, o evento acontece pelo auditório da FATEA, que fica localizada pela Avenida Peixoto de Castro, 539, pelo bairro da Vila Zélia em Lorena-SP.
Realizado pelo COMMAN (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena-SP) em parceria com a FATEA (Faculdades Integradas Teresa D'Ávila), Defensoria Pública do Estado de São Paulo e SEMEAR (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) apoiados pelo IEV (Instituto de Estudos do Vale Paraibano) Academia de Letras de Lorena.
Com a proposta de esclarecer a população a respeito do conceito deste tipo de empreendimento, assim como as consequências positivas e negativas, foram convidadas para a mesa, diversos especialistas no assunto entre químicos, professores, biólogos, engenheiro agrônomos e ambientalistas.
Presidida pelo Defensor Público, Wagner Giron, o seminário vai poder expor todos os aspectos, onde o público vai estar conhecendo desde o seu funcionamento, passando pelo processo de questões jurídicas, aspecto social abrangendo a vocação turística da região.
Do ponto de vista mais preocupante, até agora já amplamente debatido, são as questões do impacto negativo, com na agricultura, na saúde da população, assim como na fauna e flora com a frequências dos ventos e dispersão dos gases.
Aberto à toda população, o evento acontece pelo auditório da FATEA, que fica localizada pela Avenida Peixoto de Castro, 539, pelo bairro da Vila Zélia em Lorena-SP.
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Divulgação- Seminário Termoelétricas no Vale do Paraíba a partir das 19h |
2 de jun. de 2011
Comman se reúne nesta quinta-feira
O COMMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena-SP) se reúne hoje, quinta-feira, 02/06 para deliberação de vários assuntos de interesse público.
A 60ª Reunião Ordinária, que acontece a partir das 17h, tem como pautas os informes gerais do andamento da Lei do Silêncio; nota de repúdio ao programa do Vereador João Marton; denúncia de corte de árvores; queimadas; andamento dos grupos.
A ordem do dia com a formação de um grupo para o acompanhamento do licenciamento da termoelétrica de Canas-SP; assim como critérios para corte e poda; deposição de resíduos de construção civil na cidade; revisão de plano de bacias finalizando com o agendamento da data para julho.
O presidente do conselho, Vinicius Matei, informa que os conselhereiros que desejarem fazer alguma explanação, devem agendar antecipadamente, podendo utilizar três minutos livres.
A reunião, aberta à população, acontece na Casa da Cultura, localizada na rua Viscondessa de Castro Lima, 10, centro.
A 60ª Reunião Ordinária, que acontece a partir das 17h, tem como pautas os informes gerais do andamento da Lei do Silêncio; nota de repúdio ao programa do Vereador João Marton; denúncia de corte de árvores; queimadas; andamento dos grupos.
A ordem do dia com a formação de um grupo para o acompanhamento do licenciamento da termoelétrica de Canas-SP; assim como critérios para corte e poda; deposição de resíduos de construção civil na cidade; revisão de plano de bacias finalizando com o agendamento da data para julho.
O presidente do conselho, Vinicius Matei, informa que os conselhereiros que desejarem fazer alguma explanação, devem agendar antecipadamente, podendo utilizar três minutos livres.
A reunião, aberta à população, acontece na Casa da Cultura, localizada na rua Viscondessa de Castro Lima, 10, centro.
10 de mai. de 2011
Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena é contrário a instalação de termoelétrica em Canas
O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena-SP (COMMAM) através de suas reuniões, análises e estudos de impacto ambiental e similiares, decidiu ser contra a instalação da termoelétrica com previsão de ser instalada na cidade vizinha de Canas-SP.
Com uma carta aberta à população, enseja pela sua não construção, haja visto grandes impactos negativos nos quesitos de empregos gerados pós obra e funcionamento, poluição atmosférica, sonora, danos a bacia do rio Paraíba do Sul, entre outras.
O Comman, criado em 2005, foi o resultado de um amplo debate entre ambientalistas, o governo e os cidadãos, sendo um órgão deliberativo, consultivo e fiscalizador das questões relativas ao meio ambiente, é politicamente independente do poder público ou de qualquer outra instituição. É composto de representantes de diversos órgãos e áreas, sendo eleitos a cada dois anos.
Para o atual presidente, Vinicius Matei, o objetivo na prática é de assessorar a gestão das Políticas Municipais, sugerindo leis, regulamentações, normas de proteção e gestão ambiental, encaminhando para os poderes competentes as denúncias de agressões recebidas, e ainda na análise de quaisquer empreendimentos que possam trazer riscos ao ambiente, com a qual está sendo feito.
Na sessão de Câmara dos Vereadores da cidade, realizada ontem, segunda-feira 09/05, o Prof. Adilson Roberto Gonçalves, da Escola de Engenharia de Lorena- Universidade de São Paulo (EEL-USP), ex-presidente do conselho e representante, usou da tribuna para levar o tema em debate. Com aproximadamente uma hora, foi bem explícito ao posicionar-se contrário, e ainda a responder algumas perguntas referentes à instalação de uma termoelétrica movida a gás natural.
Tema bastante polêmico atualmente nas rodas de conversa, onde a poluição das grandes chaminés que vão ser construídas, equivalente a um prédio de 15 andares, despejaria uma quantidade equivalente de mais de 500 mil carros movidos a álcool/mês, além de conter elementos químicos que podem causar chuva ácida. "Para compensação deveria-se plantar 1 milhão de árvores devido a poluição causada e todos nós sabemos das dificuldades de plantio de cem, ou de mil árvores; é praticamente impossível de ser realizado" enfatizou o professor.
Alguns vereadores entraram no debate. A vereadora, Loranne Bustamente (PTB), sugeriu que se faça algumas audiências com as Câmaras de Vereadores das outras cidades envolvidas diretamente, como Canas e Cachoeira Paulista. "Precisamos debater também com a empresa construtora, juntar todos para conversar" sugeriu.
O líder do Partido Verde (PV), o vereador Valdemir Vieira, o (Mafu), disse que caso seja instalada a termoelétrica, pode apresentar maiores casos de complicações de problemas respiratórios e de saúde da população, podendo agravar-se, e ainda foi mais além "Nem pronto socorro Canas tem, o atendimento médico hoje é realizado em Lorena", advertiu.
Confira na íntegra a carta aberta à população
Termelétrica prevista para Canas preocupa Lorena:
O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena (COMMAM), vem manifestar sua preocupação com a possível implantação de uma Usina Termoelétrica movida a gás natural no município de Canas.
Notoriamente poluidoras, sujeitas a vazamentos de gás, explosões e outros acidentes graves, as termelétricas operam de forma automatizada e, por isso, trazem benefício mínimo à oferta local de empregos (neste caso, 32 empregos durante a operação da usina).
No passado recente, termoelétrico foram rejeitadas pelas comunidades dos municípios paulistas de Americana, Paulínia, Santa Branca e São José dos Campos.
Para o pequeno município vizinho de Canas, cuja população é inferior a 4.500 habitantes, a expectativa dos políticos é que o ganho tributário gerado pelo empreendimento represente um aumento grande da receita. Contudo, o interesse na termelétrica, já nomeada UTE São Paulo, não se limita a Canas, pois, os impactos ambientais decorrentes da grande usina – 550 MW – se farão sentir em toda a nossa região. Lorena e Cachoeira Paulista em especial.
As duas gigantescas chaminés, previstas para a UTE São Paulo – cada uma com 5 m de diâmetro e 55 m de altura (um prédio de aproximadamente 18 andar, se considerarmos cada um com 3 metros,) – estarão localizadas a apenas 4 km de distancia, em linha reta, da área urbana de Lorena, de onde emitirão uma quantidade assombrosa de gases queimados para a atmosfera. No total serão lançados, diariamente, cerca de 70 milhões de metros cúbicos de gases de combustão contendo poluentes e agentes tóxicos (correspondentes a 577 mil carros a álcool pequenos, rodando 800 km/mês - para neutralizar a usina seria preciso plantar 10 milhões de árvores por ano).
Além disso, a usina utilizará tanta água quanto o consumo de 65 mil habitantes. A maior parte dessa água será evaporada em torres de resfriamento, retornando ao ambiente um “caldo” salino a ser despejado no Ribeirão Canas.
Está em risco nosso ar, solo, biodiversidade, segurança, água (Rio Paraíba e Ribeirão Canas). Assim, fica clara a urgência de mobilização da população.
Recomendamos a toda a comunidade de Lorena, Canas e Cachoeira Paulista, diretamente atingida pelos impactos deste empreendimento, que se mobilizem para buscar informações, discutir e se posicionarem frente aos riscos a que estarão sujeitos.
Abaixo, link que disponibiliza o EIA – Estudo de Impacto Ambiental e o RIMA – Relatório de Impacto ao Meio Ambiente referentes à AES Tietê:
http://www.ambiente.sp.gov.br/consemaAudiencias.php
(procurar por Edital de convocação de Audiência Pública sobre o EIA/RIMA do empreendimento "Implantação da Usina Termoelétrica Termo São Paulo”, de responsabilidade da AES Tietê S/A.)
Com uma carta aberta à população, enseja pela sua não construção, haja visto grandes impactos negativos nos quesitos de empregos gerados pós obra e funcionamento, poluição atmosférica, sonora, danos a bacia do rio Paraíba do Sul, entre outras.
O Comman, criado em 2005, foi o resultado de um amplo debate entre ambientalistas, o governo e os cidadãos, sendo um órgão deliberativo, consultivo e fiscalizador das questões relativas ao meio ambiente, é politicamente independente do poder público ou de qualquer outra instituição. É composto de representantes de diversos órgãos e áreas, sendo eleitos a cada dois anos.
Para o atual presidente, Vinicius Matei, o objetivo na prática é de assessorar a gestão das Políticas Municipais, sugerindo leis, regulamentações, normas de proteção e gestão ambiental, encaminhando para os poderes competentes as denúncias de agressões recebidas, e ainda na análise de quaisquer empreendimentos que possam trazer riscos ao ambiente, com a qual está sendo feito.
Na sessão de Câmara dos Vereadores da cidade, realizada ontem, segunda-feira 09/05, o Prof. Adilson Roberto Gonçalves, da Escola de Engenharia de Lorena- Universidade de São Paulo (EEL-USP), ex-presidente do conselho e representante, usou da tribuna para levar o tema em debate. Com aproximadamente uma hora, foi bem explícito ao posicionar-se contrário, e ainda a responder algumas perguntas referentes à instalação de uma termoelétrica movida a gás natural.
Tema bastante polêmico atualmente nas rodas de conversa, onde a poluição das grandes chaminés que vão ser construídas, equivalente a um prédio de 15 andares, despejaria uma quantidade equivalente de mais de 500 mil carros movidos a álcool/mês, além de conter elementos químicos que podem causar chuva ácida. "Para compensação deveria-se plantar 1 milhão de árvores devido a poluição causada e todos nós sabemos das dificuldades de plantio de cem, ou de mil árvores; é praticamente impossível de ser realizado" enfatizou o professor.
Alguns vereadores entraram no debate. A vereadora, Loranne Bustamente (PTB), sugeriu que se faça algumas audiências com as Câmaras de Vereadores das outras cidades envolvidas diretamente, como Canas e Cachoeira Paulista. "Precisamos debater também com a empresa construtora, juntar todos para conversar" sugeriu.
O líder do Partido Verde (PV), o vereador Valdemir Vieira, o (Mafu), disse que caso seja instalada a termoelétrica, pode apresentar maiores casos de complicações de problemas respiratórios e de saúde da população, podendo agravar-se, e ainda foi mais além "Nem pronto socorro Canas tem, o atendimento médico hoje é realizado em Lorena", advertiu.
Confira na íntegra a carta aberta à população
Termelétrica prevista para Canas preocupa Lorena:
O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena (COMMAM), vem manifestar sua preocupação com a possível implantação de uma Usina Termoelétrica movida a gás natural no município de Canas.
Notoriamente poluidoras, sujeitas a vazamentos de gás, explosões e outros acidentes graves, as termelétricas operam de forma automatizada e, por isso, trazem benefício mínimo à oferta local de empregos (neste caso, 32 empregos durante a operação da usina).
No passado recente, termoelétrico foram rejeitadas pelas comunidades dos municípios paulistas de Americana, Paulínia, Santa Branca e São José dos Campos.
Para o pequeno município vizinho de Canas, cuja população é inferior a 4.500 habitantes, a expectativa dos políticos é que o ganho tributário gerado pelo empreendimento represente um aumento grande da receita. Contudo, o interesse na termelétrica, já nomeada UTE São Paulo, não se limita a Canas, pois, os impactos ambientais decorrentes da grande usina – 550 MW – se farão sentir em toda a nossa região. Lorena e Cachoeira Paulista em especial.
As duas gigantescas chaminés, previstas para a UTE São Paulo – cada uma com 5 m de diâmetro e 55 m de altura (um prédio de aproximadamente 18 andar, se considerarmos cada um com 3 metros,) – estarão localizadas a apenas 4 km de distancia, em linha reta, da área urbana de Lorena, de onde emitirão uma quantidade assombrosa de gases queimados para a atmosfera. No total serão lançados, diariamente, cerca de 70 milhões de metros cúbicos de gases de combustão contendo poluentes e agentes tóxicos (correspondentes a 577 mil carros a álcool pequenos, rodando 800 km/mês - para neutralizar a usina seria preciso plantar 10 milhões de árvores por ano).
Além disso, a usina utilizará tanta água quanto o consumo de 65 mil habitantes. A maior parte dessa água será evaporada em torres de resfriamento, retornando ao ambiente um “caldo” salino a ser despejado no Ribeirão Canas.
Está em risco nosso ar, solo, biodiversidade, segurança, água (Rio Paraíba e Ribeirão Canas). Assim, fica clara a urgência de mobilização da população.
Recomendamos a toda a comunidade de Lorena, Canas e Cachoeira Paulista, diretamente atingida pelos impactos deste empreendimento, que se mobilizem para buscar informações, discutir e se posicionarem frente aos riscos a que estarão sujeitos.
Abaixo, link que disponibiliza o EIA – Estudo de Impacto Ambiental e o RIMA – Relatório de Impacto ao Meio Ambiente referentes à AES Tietê:
http://www.ambiente.sp.gov.br/consemaAudiencias.php
(procurar por Edital de convocação de Audiência Pública sobre o EIA/RIMA do empreendimento "Implantação da Usina Termoelétrica Termo São Paulo”, de responsabilidade da AES Tietê S/A.)
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terça-feira, maio 10, 2011
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