29 de jul. de 2011

Polícia Civil fecha fábrica de adulteração de óleo lubrificante e prende dois

A Polícia Civil de Lorena, comandada pelos delegados, Ernani Braga, e pelo titular Wilson Stevam Moraes, na tarde desta quinta-feira, 28/07, fechou uma fábrica clandestina na qual seria feita a adulteração de óleo lubrificante de motores.
Por volta das 12h30, policiais civis , que durante quinze dias faziam investigação em um galpão pelo bairro da Santa Rita, margeando a BR 116 Presidente Dutra, após chegada de um caminhão, adentram o local e flagraram três pessoas, que sem esboçar algum tipo de reação, logo se entregaram.
No pátio externo, dois caminhões. O primeiro com cerca de cinco mil litros de óleo lubrificante, aparentemente, descarregando o produto em uma espécie de tanque de armazenamento, que posteriormente seria misturado com outros produtos químicos; e o segundo com embalagens plásticas que serviriam para o envase do produto batizado, ou seja, já falsificado. Havia também maquinário, caracterizando como uma fábrica clandestina.
De acordo com o delegado Moraes, ainda foram apreendidos dois revólveres calibre 38, além de toucas de lã modelo ninja, na qual as investigações vão prosseguir para se averiguar sobre transbordo de cargas furtadas e roubadas na região.
Dois homens foram presos, entre eles o dono do galpão, e um outro que faria o transporte para revenda, sendo autuados por adulteração. Quem vende óleo fora dos padrões está sujeito à autuação e multa de até R$ 5 milhões.
Postos de gasolina assim como lojas de São Paulo podem ser o destino do produto adulterado, de acordo com um deles.
De acordo com uma recente pesquisa divulgada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) órgão regulador do governo federal, enquanto a média de adulteração de combustíveis está na média de 2% a 3% de todo o volume vendido, os óleos lubrificantes estão em 20%, ou seja, uma a cada cinco latas é falsificada.

Investigação da Polícia Civil que durou cerca de quinze dias resulta na prisão de duas pessoas a descoberta de galpão de adulteração de óleo lubrificante

Caminhão ao fundo com óleo lubrificante e tanque de estocagem.
Delegado titular de Lorena-SP, Wilson Stevam de Moraes, mostra uma das embalagens usadas para venda em lojas e postos

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