5 de abr. de 2011

Apesar dos esforços, dengue está sem controle

Epidemia- Doença que ataca ao mesmo tempo muitas pessoas da mesma região. Seguindo a definição do dicionário, está inserida nesse contexto Lorena-SP com a dengue.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, com dados fornecidos pela pasta em reunião na sexta-feira, 01/04, são 1485 casos confirmados e 102 suspeitos.
Há de se questionar as estatísticas. A pessoa somente com os sintomas, passam por avaliação médica e são hidratados e liberados, sem a necessidade de testes de sorologia com a retirada de amostra de sangue.A previsão inicial foi de 800 a 1600 casos, mas já teria ultrapassado todo o limite previsto há muito tempo.  De acordo com informações, tem ruas na CECAP que todos os moradores pegaram a doença.
Esse fato foi relatado na sessão de Câmara anterior, pelo presidente da Comissão Permanente de Combate a Dengue, o vereador Valdemir Vieira, o Mafu (PV). Ainda disse que são realizados cerca de 800 atendimentos/dia pela Santa Casa, e a contratação emergencial de médicos e profissionais de saúde para ateder a demanda, sobre o risco de colapso.
Na sessão seguinte, realizada ontem, segundo informações mais um vereador está com a doença- depois do vereador Rogerinho 100% (PDT) foi a vez do vereador Dr. Luis Martinho (PSB) ser acometido. Ainda com suspeitas, o outro vereador Roberto Bastos, o Totô (PTB).
Martinho, naquela ocasião, fez até uma previsão apocaliptica- " se as pessoas estão pegando dengue esse ano, e ano que vem como vão ficar? e se pegar dengue de novo? vai ser a pior dengue, a hemorrágica, que vem mais forte, quantas mortes vamos ter em Lorena?" revoltou-se na tribuna.
Para a vereadora Lorane Bustamante (PTB), declarou ontem, que o mês de abril vai registrar muitos casos ainda- "abril é um mês de pico ainda da doença" disse em tribuna.
Foi cobrado muito sobre o fechamento de postos do PSF (Programa Saúde da Família) nos quais o combate à doeça assim como atendimento eram feitos.

Santa Casa
O LORENA EM FOCO esteve no período da tarde, de muito calor, no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia da cidade. A situação encontrada foi lastimável.
Não havia lugares suficientes para pacientes aguardarem sentados a vez de ser chamado. Um espaço para sentar-se nao tinha o assento. Um marceneiro aguardava mais de duas horas para ser atendido com os sintomas da dengue.
Sentada isolada, uma mulher andante necessitando de cuidados. Exalava um cheiro forte e com muitas moscas ao seu redor, num local que necessitaria de limpeza contínua,  por se tratar de ambiente hospitar.
Em determinado momento, três funcionários da prefeitura apareceram para tentar consertar o único bebedouro à disposição dos pacientes na recepção. Num serviço de pouco mais de dez minutos, abriram o gabinete e fizeram a troca do filtro de água interno. O bebedouro conjugado, ou seja, para adulto e para criança, das três torneiras, uma não funcionava, e as demais tinham vazamento contínuo, com desperdício. A vazão das que funcionavam eram mínimas.
Uma paciente idosa saiu de cama e tudo, entubada  após ter tido alta no meio da recepção. A curiosidade e constrangimento eram evidentes. A sala anexa, na qual foi projetada e usada para a chegada de ambulâncias com pacientes em emergência, está sendo usada para o setor de hidratação dos que tem dengue.
Cerca de quinze cadeiras estão dispostas lado a lado. O paciente, depois de horas de espera, senta, toma o soro e vai embora para casa.
A prefeitura diz que vai continuar os trabalhos de bloqueio, controle de criadouros e nebulização para a esta semana, os agentes reforçam o combate na cidade, passando bairros Santo Antonio e Parque das Rodovias.
A manutenção da Praça Arnolfo Azevedo, na região central,  são recolhidos todos os tipos de resíduos localizados dentro de canaletas e uma fiscalização ambiental.
Sendo também primordial que a população continue colaborando com os trabalhos realizados, mantendo os terrenos e ruas limpos, combatendo o mosquito diariamente, para que, em conjunto possa ser resolvido o problema da dengue.

Outro lado
Há cerca de mais de quinze dias já reportamos a falta de água para os pacientes na espera, aguardando ser chamados para consulta. Tentamos um contato com o serviço de Ouvidoria da Santa Casa na época, mas até o presente momento não recebemos nenhuma resposta para o caso.

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