4 de abr. de 2011

Lorenenses cobram mais policiamento em reunião do CONSEG

Em reunião do CONSEG (Conselho Municipal de Segurança)  de Lorena-SP, realizada nesta quinta-feira última, 31/03, moradores pediram policiamento na zona rural da cidade, assim como no centro, bairro da Nova Lorena e ainda puderam questionar as autoridades e conhecer melhor sobre o quesito segurança pública.
Com um público composto de doze pessoas, de um total de oitenta e três mil habitantes, a reunião com início as 19h28, foi realizada na Casa da Cultura na qual, estaria agitada, ocorrendo mais dois eventos simultaneamente.
Presidida por Darci de Lima, da Defesa Civil de Lorena, a mesa era composta também pelo Major da Polícia Militar Jether, responsável pela 1ª Companhia PM; o delegado titular da Polícia Civil, Wilson Stevam de Moraes, que chegou alguns minutos depois devido ao caso Caren França; pelo adjunto da Secretaria de Trânsito, Fernando Tenório e por um representante da Secretaria Municipal de Segurança, na qual o secretário estava ausente. Por parte do legistativo,  dos dez vereadores, presente apenas um representante do vereador Roberto Bastos, Totô (PTB), sendo enviado por este devido a estar em outra cidade do estado.
O assunto inicial foi policiamento na região central e na praça Dr Arnolfo Azevedo- a Praçolândia, seguido de zona rural, bairro Nova Lorena, registro de ocorrências terminando com as câmeras de monitoramento e com as considerações do LORENA EM FOCO em alguns pontos.
No decorrer da reunião, todos os presentes podiam se expressar, opiniar, colocando seus pontos de vista, com sugestões, relatando casos. Bastava levantar o braço e aguardar sua vez.
Enquanto os populares iam debatendo, na maioria dos assuntos a citados a Políca Militar, Major Jether ia fazendo suas anotações. Ao término fazia sua considerações sobre aquilo que fora dito. O presidente, fazia a intermediação. Dr Wilson também fez alguns rebates.
As reuniões acontecem em todas as últimas quintas-feiras do mês. A participação popular é fundamental.

Mesa do CONSEG- da esquerda para à direita- Secretário Adjunto de Trânsito - Fernando Tenório; Delegado Titular de Polícia Civil - Wilson Estevam de Moraes; Presidente da Defesa Civil de Lorena- Darci de Lima; Comandante da 1ª Cia da Polícia Militar Cap PM Jether

Centro e Praça Arnolfo Azevedo
Considerada um dos pontos críticos da cidade, foi o primeiro tema. Um empresário lotério, foi o que iniciou o debate, dizendo sobre os constantes assaltos sofridos.
A Praça, foi um dos destaques também. O uso de drogas por jovens foi debatido. O retorno de um patrulhamento a pé foi proposto.

Atendimento 190- PM
Um dos pontos debatidos foi o atendimento do 190- telefone de emergência da Polícia Militar. Foi relatado a dificuldade dos atendentes em atender com os endereços e pontos referenciais e até a sua volta para Lorena (como era antigamente).
Dificuldades como uma relatada : "Liguei para o 190 e disse que estava rua da matriz, (Rua Nossa Senhora da Piedade) o atendente não sabia, demorou viatura pra chegar, até desisti, então deixa quieto" relatou um dos presentes.
Rebatendo, Cap PM Jether, disse que os despachadores do COPOM (Centro de Operações da Polícia Miltiar) localizado em São José dos Campos, em sua maioria são da própria região e os demais tem conhecimento e um treinamento sobre estas cidades.
Cerca de 800 a 900 ocorrências são geradas por turno de trabalho na região, sendo necessário quanto maior o número e a qualidade das informações, pois é alto o número de trotes.
Fez ainda o convite de quem quiser conhecer o sistema de registro de ocorrências e atendimento pode falar com o mesmo.
A maior parte das ligações, são ocorrências não policiais como desinteligência entre vizinhos, som alto, deslocamento para hospitais e postos de saúde. Poucos são envolvendo sobre roubos, tráfico.

Zona Rural
Sobre a zona rural, foi reclamado que os atendentes e até os demais policiais militares não sabem em muitas vezes os nomes dos fazendeiros, assim como nome de suas propriedades. Preocupados com furtos e mais ainda sobre possíveis homicidios e ocorrências de maiores gravidades. "os furtos nem são tantos, nem são muito preocupantes, mas tememos algo relacionado a nossas famílias" confessou um participante.
Ainda de acordo com um fazendeiro, estariam elaborando um guia completo mapeando a zona rural, onde em colaboração de sindicatos e associações, pode solucionar este caso.
Sobre o centro, foi dito a falta de policiamento, o espaço público inseguro tanto para o comércio como para a população em geral, e ainda no período noturno.
O policiamento militar da Ambiental está sendo cotada e pedida para além de fazer o policiamento sobre áreas ambientais, que seja dada das fazendas e sítios.
Foi cobrada que com um comandante da Polícia Militar foi feito a promessa de implantação de uma nova patrulha rural, mas que não fora cumprida.
"Se o policiamento na cidade, de nota o a 10 é 3, na zona rural é nota 1" cobrou um fazendeiro.

Nova Lorena
Pelo bairro da Nova Lorena, com diversos representantes da Associação de Bairro, disseram sobre roubos e furtos.
Um relatório de apagões e problemas com iluminação pública foi entregue à mesa. Uma outra reclamação constante segundo um morador na região, na qual constava os dias e horas permanecendo às escuras. 
O Cap PM Jether, disse que o policiamento é feito pelo bairro normalmente e pediu que seja feito sempre um Boletim de Ocorrência, já que segundo os dados que tem a disposição não há nada nesse sentido sobre este local.20
"A polícia hoje ela é uma polícia técnica no sentido de trabalhar com dados, estatísticas, não podemos simplesmente colocar nosso efetivo em determinado bairro aleatoriamente. Trabalhamos com inteligência e nesse bairro não constam ocorrências (oficialmente)" revela.

Falta de efetivo policial
Esse ponto é de fator comum entre as polícias.
A Militar, responsável pelo policiamento preventivo e repreensivo, disse faltar cerca de quinze policiais.
Pela cidade, um número duvidosoo de viaturas, a promessa de mais viaturas ROCAM (Ronda com apoio do Motocicletas) para o policiamento.
Destacou-se a operação Cavalo de Aço,  visando documentos e ocorrências com motocicletas e ações díarias da Ação Força Comunitária, diariamente realizadas visando os veículos com maior número estatístico de roubos e furtos.
Para a Civil, não trabalhou com números absolutos, mas disse que tem uma dúzia para dar conta de todo o serviço na cidade, aguardando o desmembramento recente dos Detrans (Departamento Estadual de Trânsito) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, onde alguns agentes da Ciretran da cidade podem ser reaproveitados.
Sobre a possível falta de recursos, os representantes de entidades pediram uma lista do que for necessário para que eles tomariam a providências possíveis, em uma parceria. Foi citado até um caso de fornecimento de combustível para uma viatura em determinada ocasião levar um condenado para uma penitenciária.

BO- Polícia Civil
A reclamação nesse sentido também foram várias. Desde a demora no registro, por parte dos flagrantes realizados pela Polícia Militar, onde as guarnições ficam por horas inoperante, até por parte da população que necessita do serviço no dia-a-dia. Até em casos, que alguns foram orientados a procurar outra delegacia e não aquela naquele momento.
O delegado Titular, Wilson Moraes disse que todos os escrivães estão orientados a registrar os boletins em qualquer delegacia da cidade. " Foi uma das minhas determinações" esclarece.

Câmeras de Monitoramento
Segundo o representante da Secretaria Municipal de Segurança, as câmeras de monitoramento que antes estavam com problemas e não estariam funcionando adequadamente, a partir daquele dia já estavam em pleno funcionamento.
Em muitos assaltos, a identificação dos criminosos não foi possível por estes equipamentos que apresentavam problemas. Segundo informações, o aluguel mensal pelos equipamentos é de R$ 7 mil reais.

BO- Polícia Militar
Indagação feita pelo LORENA EM FOCO, em fase de testes pela capital, iniciando as operações em julho pelo Vale, vai abranger algumas ocorrências que hoje já podem ser feitas pela internet pelo site da Polícia Civil. São: furtos de celulares, placas de carros, perda de documentos, etc.

Atividade Delegada
Outro questionamento feito pelo LORENA EM FOCO, onde com a falta de efetivo policial, principalmente pelos militares, aqueles que estão de folga trabalham para a cidade, usando os recursos do Estado, como armas, viaturas, coletes e fardamento, mas sendo pagos com verba municipal. Em algumas cidades, o salário para os praças (soldado, cabo, sargento, sub-tenente) é por volta de  R$12 reais/hora e para os oficiais (tenente, capitão, major, tenente-coronel, coronel) de R$16 reais/hora. São limitadas a 96/horas/ mês para cada um que integra a atividade.
Necessita de um acordo entre o poder legislativo, executivo para com o Estado para início da parceria.
Segundo o vereador Elcinho Vieira (PV) em solenidade recente do 23º BPM-I disse que o executivo já tinha encaminhado um projeto de lei desse tipo, onde fora aprovado, retornando para sua origem e estaria faltando somente o seu sancionamento.
Para as duas corporações, disseram estão plenamente aptas e dispostas para tal.

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