15 de fev. de 2012

Opinião- Cidade paulista refém e servindo muito bem empresa privada

Imagine você dono de uma grande empresa, registrando grandes lucros, com pouca concorrência no ramo; e  de tabela mandando seja indiretamente em uma cidade e de  resto para fechar o pacote ainda possuindo algumas dezenas de funcionários públicos trabalhando de graça.
Sim, este absurdo, ou melhor, imaginável acontece em Lorena-SP e esta empresa na qual se refere é a MRS Logística.
Utilizando a linha férrea que era da ex Rede Ferrroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) criada em 1957, mas privatizada em 1999, está nas mãos da considerada (por ela própria em seu website) a melhor operadora ferroviária de cargas do país.
Explicando a você leitor melhor a questão dos funcionários públicos trabalhando de graça para a ela, é a questão dos Guardas Patrimoniais nas únicas quatro passagens de nível para veículos em toda a cidade todas pela região central.
A mais antiga é da rua Arnolfo Azevedo, rua Principal;  outra pela fim da avenida São José; a terceira pela rua Coronel José Vicente e a última, mais nova e mais polêmica pela rua Dom Bosco, abertura com a demolição da passarela para pedestres que existia.
Diferentemente das vizinhas Guaratinguetá-SP e Aparecida-SP, onde há uma firma terceirizada com hones reponsáveis pela segurança nestes locais.
Segundo fontes, há um contrato lorenense assinado na gestão anterior, valendo até para 2027, enfim o dinheiro de impostos arrecadados acabam financiando para o saldo de caixa milionário registrado em uma empresa privada.
Ou seja, em miúdos, suponhamos uma loja onde há muito movimento, muitos produtos, faturamento enorme e que os vendedores trabalham de graça sem custo algum para você exclusivamente.
A cidade vira refém já que com a passagem do trem de carga momentaneamente as cancelas são abaixadas durante oito, doze minutos em média para a composição passar.
Enquanto isso pelos bairros mais afastados dessas passagens de níveis, apenas dois arcaicos, problemáticos e apocalípticos viadutos - bairro da Vila Geny/ Vila Nunes e do Vila Cida/ São Roque, sim claro, pois não recebem manutenção devida( visível a olho nu) e um deles ainda tem uma junta de dilatação bem problemática, tornando-se quase uma lombada de tanto farelo de asfalto que foi jogado por cima.
Não há acesso entre os bairros da Vila Rica com a avenida Capitão Leovigildo Areco por exemplo nem tão pouco entre a Vila Geny com a avenida Marechal Teixeira Lott.
Nem vamos contar o sofrimento e a novela que foi e ainda é, manter alguns locais acessíveis, propor novas aberturas, manutenção e capina em toda a extensão urbana, etc. Para tudo é necessária autorização expressa, um puxa-saco aqui, outro ali...
Não é preciso ser curso ou especialista em logística para concluir-se que a cidade necessita urgentemente de vias ou acessos secundários, pois os principais encontram sobrecarregados.
Quem saiba poderemos ouvir esse tema em algum discurso de palanque, mas se ouvir, peçamos que por favor grave e que cobre do político, caso eleito.

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