4 de fev. de 2012

Opinião- Feira é sinônimo de sujeira e bagunça

As feiras-livres se destacam pela comercialização de alimentos in natura, na grande variedade de produtos e pela competitivade de preços, sendo um dos principais locais do comércioem Lorena-SP.
Ou ainda local mesmo só de encontro entre amigos para comer aquele pastel e ou tomar um caldo de cana gelado, ou apenas para o simples trânsito de pedestres em deslocamento para algum lugar.
Porém nesta cidade o que notamos é que a conhecida "feira", seja em qual bairro for, é sinônimo de sujeira e bagunça.
Iniciando pelo transtorno causado para os moradores que logo, em média às 6h, devem retirar seus veículos da garagem e estacionarem em ruas próximas, senão ficam impedidos de saírem posteriormente, pela lógica.
Em seguida, a venda de cd's e dvd's piratas livremente e ainda o alto volume utilizado por estas barracas na tentativa de chamar atenção da clientela, também criminosa nessa cadeia produtiva, já que estão adquirindo algo ilegal.
Bancas desproporcionais, não padronizadas, onde ocupam grande espaço e chegam até a funilar a passagem pública, causando congestionamento e até discussão pois o lorenense também vai à feira com a sua bicicleta,um dos meios de locomoção mais utilizados no seu dia a dia.
Posteriormente, sem um horário pré- estabelecido para o encerramento, ou seja, fica a vontade e belprazer do feirante, as bancas são desmontadas. Há dias que passam das 14h.
Nesse momento podemos notar a falta de higiene, senso de noção, senso e ainda de cidadania, com frutas, legumes, verduras, restos de alimentos; sacolas; plásticos utilizados para embrulho e dos produtos são simplesmente descartados no chão sem nenhum pudor. Não vamos nem citar que muitos manipulam dinheiro e o alimento ao mesmo tempo e ainda, outros nem sabemos a procedência e ainda aquele óleo para fritura onde foi usado.
Além de vexatória a situação, imagine você num país de constrastes onde muitos passam fome, ver uma melância inteira jogada no chão por apenas estar com algumas partes já bem amadurecida,ou "passada",ou ainda laranjas também.
Outros materiais que poderiam ser utilizados na compostagem e posterior adubação de plantas, um descarte ecológico, mas é mais simples jogar no meio fio e esperar o serviço de varrição que leva algumas horas para ser realizado.
Sem contar o aspecto do local, causando até mau cheiro e uma péssima imagem e sensação, image um turista conhecendo a cidade e ver a "cena de descaso e guerra" em um sábado pela Vila Celeste, por exemplo.

Soluções ou amenização
  • Primeiro passo a criação (ou modicação da existente) de decreto municipal para regulamentar a feira livre a exemplo da cidade mineira de Governador Valadares, disponível neste link, na seção de Anexos a partir da página 65;
  • Estipular horário para início e término, exemplo montagem a partir das 6h e desmontagem a partir das 13h;
  • Medição de largura mínima utilizada entre as bancas para o "passeio público" para evitar o travamento/engarrafamento;
  • A exemplo de São José dos Campos, que há 40 feiras-livres, modificou o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os moradores das ruas afetadas pelas feiras,com 8% de desconto e diminuição de15% do valor venal do imóvel, traduzida como ‘justiça fiscal’,já que acabam sendo privados de direitos em determinado dia;
  • Instalação de caçambas ou coletores públicos, como já existe na avenida Sete de Setembro pelo Bairro da Cruz durante a semana, para a dispensa/ descarte correta dos alimentos orgânicos impróprios para venda, sobras, cascas, etc.
  • Instalação de caçambas ou coletores públicos para produtos recicláveis ou mesmo distribuição de sacos para lixo, a exemplo da campanha "Praia Limpa" realizada no litoral paulista;
  • Asfaltamento das ruas utilizadas haja vista o maior conforto para se trafegar e para sua facilidade posterior de limpeza;
  • Erradicação e proibição de venda de cd's e dvd's falsificados/ piratas.
dia 02/01/2012 Rua Paulino Chagas- Vila Celeste pós feira-livre

Avenida Capitão Messias Ribeiro- desperdício e descarte inadequado de alimentos

Lixo reciclável jogado no meio fio

Cascas de abacaxi e embalagens jogadosno chão sem nenhum tipo de fiscalização e ainda sem pudor

Alimentos considerados inapropriados para venda descartados no chão, poderiam ser doados para instituições/famílias baixa renda



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