Lorena-SP vai ter até o final do próximo mês uma UAPC (Unidade Avançada de Polícia Comunitária) de acordo com oficiais da Polícia Militar do 23º BPM-I.
Em reunião mensal ocorrida na manhã desta quinta-feira, 27/10 pelo plenário da Câmara de Vereadores, estando presentes o presidente da Defesa Civil de Lorena, Darci de Lima, representantes e líderes também de CONSEG's (Conselhos Comunitário de Segurança Pública) de Cachoeira Paulista, Canas, Piquete, Cunha entre outros, foi realizada a promessa.
O comandante da 2º Companhia, sediada em Guaratinguetá-SP, Capitão Oliveira, veio explicar sobre o projeto implantado pelo bairro de Santa Luzia, daquela cidade, em fevereiro deste ano.
Com a utilização de um datashow, foi possível conhecer o conceito e resultados obtidos ao longo dos meses, como quedas em índices criminais e um sensível ganho em qualidade de vida pela população daquela localidade.
De acordo o PM, o bairro fora escolhido por vários fatores entre eles os indicadores criminais altos e o abandono sócio-cultural constatado através de um estudo prévio realizado.
A Unidade Avançada consiste em várias ações como um cadastro e conhecimento dos moradores; a realização de projetos de capoeira e futebol para jovens; atividade física para mulheres; levantamento de problemas estruturais como falta de iluminação, pavimentação, são alguns exemplos. Policiamento preventivo constante também faz parte da rotina, de forma a aproximar cada vez mais a população com a instituição.
Ruas que antes não tinham calçamento e iluminação , atualmente estão melhores, estão calçadas, um exemplo citado, graças a gestão policial com apoio da Prefeitura Municipal.
"UAPC é diferente de UPP do Rio de Janeiro, lá é ocupação em um local em que o Estado perdeu o controle, aqui buscamos melhorias e qualidade de vida, somos gestores de um projeto" compara.
O LORENA EM FOCO, exclusivo no evento, indagou sob a ótica de um bairro violento tendo Policiais Militares fardados batendo de porta em porta para o início da implantação, o Capitão Oliveira respondeu que de início houve resistência tanto dos próprios policias como a da população, mas que em noventa dias isso acabou, tendo hoje uma fila de interessados para ingressar no projeto.
O sucesso só é alcançado com a participação e parceria de voluntários e outros órgãos governamentais e ONG's. A escola estadual Sylvio José Marcondes Coelho é utilizada para atividades.
Em Lorena-SP, está em fase de definição do bairro a ser contemplado, sendo a segunda cidade no fundo do Vale do Paraíba a ter o projeto.
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