Mas afinal quem é esse profissional, tão presente em nossos dias?
No século XXI, o século da tecnologia e informação, este profissional, pertecente a empresa chamada Correios, uma empresa estatal com capital privado, subordinada ao Ministério das Comunicações, tornando-se uma peça- chave, indispensável para a sociedade moderna.
Mesmo com o uso do telefone, do "sobrevivente" fax e com oexpressivo advento da internet, estima-se o crescimento do volume de serviço diário em cerca de 22%.
Fazendo chuva ou sol, é de sua responsabilidade a entrega de cartas; telegramas; contas diversas; boletos e faturas; propagandas e encomendas aos seus devidos destinatários.
Muito mais que simplesmente entregar, também devolve ao remetente o que não pode ser entregue ou providencia o seu encaminhamento para o destino certo.
Todos os dias, mais de 55 mil carteiros saem às ruas do Brasil para distribuir 35 milhões de objetos. Juntos, eles percorrem a pé, diariamente, cerca de 280 mil quilômetros — o equivalente a quase sete voltas na circunferência da Terra.
Uma pesquisa de 2010 do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisas), apontou que os carteiros estão no 2º Lugar em um ranking de confiabilidade, atrás do Corpo de Bombeiros, líder.
Segundo dados, os carteiros representam hoje 51% do efetivo total dos Correios, de 107.992 empregados. Entre os que exercem a atividade, 5.494 são mulheres (9,91%), sendo o Rio Grande do Sul o estado com maior participação feminina (21,75%).
A faixa etária que concentra o maior número de carteiros vai dos 31 aos 40 anos (20.853). Em relação à escolaridade, a maior parte tem o Ensino Médio completo (47.877). Cerca de 8% dos carteiros possuem curso superior completo (4.590).
Ainda,em 2010 ,os Correios receberam o prêmio de melhor empresa do setor de serviços públicos, concedido pela revista Consumidor Moderno com base na pesquisa "As Empresas que mais Respeitam o Consumidor no Brasil".
ROTINA de trabalho
A rotina exige esforço físico e também mental. Trabalhando no regime de CLT com 44 horas semanais, os carteiros realizam pela manhã, depois de descarregar a carga diária que sai ainda de madrugada da capital, um trabalho de triagem e seleção das correspondências.
Recebem ainda um auxílio cesta, ticket alimentação, assim como um adicional por insalubridade, conseguido com custas de greves anteriores. Mas no total, o salário é ínfimo, aquém tendo em vista o serviço prestado.
Geralmente no período da tarde, saem para fazer entregas. Seja a pé, de bicicleta, de moto ou de "kombi", estão todos percorrendo as rotas de entrega, desafiando o clima, os cachorros e as casas sem numeração.
O conhecido "carteiro Jaiminho" do seriado Chaves, não passa nem perto do que realmente é um carteiro no Brasil.
Um pouco da história:
Antes dele, rufar de tambores, sinal de fumaça ou pombo-correio. Frente à necessidade de se comunicar, dava-se um jeito. No ano de 3.000 A.C., mensageiros velozes corriam quilômetros para dar recados a governantes. Ao chegar, recitavam o texto da carta, exigindo assim uma boa memória e pernas.
A palavra correio deriva do verbo correr , ou seja, as pessoas que levavam as notícias correndo.
Criação dos serviços postais.
O primeiro imperador romano, Otávio Augusto, por volta do ano 10 A.C. decidiu construir estradas para os mensageiros levarem e trazerem as mensagens já que o império era muito grande.
Já os incas, povos indígenas que habitaram a América do Sul no século XVI, faziam suas correspondências viajar por uma estrada de pedra, entre Colômbia e Chile, com cerca de 8 mil quilômetros de extensão. A cada 5 quilômetros, um homem esperava o outro que estava por vir, interceptava a mensagem e seguia adiante até encontrar o próximo. O revezamento assim se sucedia até chegar o local de destino, sem cansar os mensageiros.
E o comerciante italiano Marco Polo visitou a China no ano de 1270 e observou que existiam 10 mil postos de correio espalhados pelo território. Os mensageiros chineses entregavam seus objetos postais a cavalo, assim como os persas.
No Brasil
A primeira correspondência oficial brasileira, enviada daqui para o rei de Portugal em 1500, saiu das mãos do navegante Pero Vaz de Caminha, contando as maravilhas do país recém-descoberto por Pedro Álvares Cabral. A famosa carta para a coroa.
A carta de Caminha é considerada a certidão de nascimento do país por ser seu primeiro documento oficial. Atualmente está guardada na Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal.
Breve Cronologia
Da carta de Caminha até a criação do primeiro correio brasileiro passaram-se 173 anos. Em 1673, era criado o "Correio-mor das cartas do mar", que não resolveu o problema de ligação postal entre Brasil e Portugal já existente e preocupante. Os dois países não mantinham um serviço organizado e eficiente, tendo que recorrer às nações vizinhas. Em 1798 com a criação dos Correios Marítimos estabeleceu uma ligação postal marítima regular entre Rio de Janeiro e Lisboa.
A primeira agência postal é criada no mesmo ano na cidade de Campos, no Rio, e o serviço de caixas postais passa a ser instituído em 1801.
Em 1844, é criado o serviço de entrega de correspondências a domicílio e 83 anos depois, em 1927, inicia-se o transporte de correspondência via aérea entre América do Sul e Europa.
Três anos mais tarde, o então presidente da república, Getúlio Vargas, instituiu o Departamento de Correios e Télegrafos (DCT), que originaria a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), criada em 20 de março de 1969 e responsável pela prestação de serviços postais, recebendo e despachando para todo Brasil.
A Data
No dia 25 de janeiro de 1663, data da nomeação do alferes João Cavalheiro Cardozo para o cargo de Correio da Capitania do Rio de Janeiro — quando então se originaram os correios-mores no Brasil — é considerada a data inicial da instituição da atividade postal regular no País.
A nomeação foi feita pelo sétimo Correio-Mor do Reino (1641/1674) e primeiro Correio-Mor das Cartas do Mar, Luiz Gomes da Matta Neto. Por essa razão, 25 de janeiro é considerado o Dia do Carteiro.
Fontes: CORREIOS
IBGE
EM LORENA-SP
Assim como em todas as 5.564 cidades brasileiras, Lorena-SP é atendida pelos serviços dos Correios.
Divida em distritos, os bairros ainda são separados por ruas, números pares do ímpares, etc. Cada local é elaborado para a maximizar as entregas. Muitos profissionais, conhecem as pessoas até pelo nome, têm a numeração da rua guardada ( para aqueles que trabalham a mais tempo no mesmo local).
Diariamente enquanto estão na rua, sempre há pessoas pedindo informações sobre como chegar em determinada rua, em determinado local da cidade, servindo de referência para trabalhadores de transportadoras, assim como população em geral.
Trabalham homens e mulheres, todos os dias, enfrentando sol e chuva, com o melhor de si para que nós clientes, tenhamos nossas correspondências entregues.Há a previsão de concurso público, mas enquanto isso não acontece, o volume de serviço é enorme para o quadro de funcionários.
Para maior facilidade, recomenda-se e pede-se que as casas tenham numeração visivel, assim como caixas de correspondências adequadas e longes de cachorros.
A cidade ainda, possui um Centro de Distribuição Domiciliária (CDD), lugar este onde é feito o trabalho de triagem das correspondências e encomendas, e uma Agência Postal:
CDD - Rua Comendador Custódio Vieira, 459, centro. telefone- (12) 3153-2363 atendimento: com ordem de chegada, das 13h às 18h, para retirada de correspondências e objetos.
Agência Postal - Rua Dom Bosco, 404, centro, telefone: (12) 3153-2799
(12) 3153-2799 EMAIL: spiaclorena@correios.com.br atendimento: com senha, das 9h às 17h de segunda à sexta-feira
Veja um pouco mais:
Carteiro Jaiminho do seriado Chaves - fora da realidade brasileira |
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