O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, em solenidade deu a boa notícia: o estado de São Paulo fechou o ano com a menor taxa de homicídios de sua história recente: 10,47 por grupo de 100 mil habitantes.
Se comparado com o ano de 1999, quando o índice era de 35,27, a queda é de 70,3%. A taxa atual é menor do que a metade da média nacional, 24,5.
Segundo dados, já são 48.674 de vidas poupadas em São Paulo desde 1999, quando os homicídios começaram a declinar.
A redução dos crimes contra o patrimônio, na avaliação da SSP, resulta de mudanças nas políticas de segurança pública do Estado, da ação das polícias e da melhora do cenário econômico.
As estatísticas oscilam em alguns itens. Enquanto as mortes tiveram queda, alguns crimes aumentaram.
Segundo especialistas alguns dados são falhos. As estatísticas oficiais são falhas, onde em muitas vezes podem não condizer com a realidade vivida pela população, haja vista a real necessidade do registro de um boletim de ocorrência que deve ser feito para ser computado oficialmente.
Os crimes de homicídio são do tipo mais confiáveis, pois há a necessidade de um maior empenho tanto da polícias Militar, como da Civil e em muitos casos da Científica.
Ainda nessa ótica apurada, o crime de roubo e furto de veículos, na qual as vítimas se sentem mais lesadas e procuram pelo poder do Estado para a comunicação do fato.
Em muitos casos os roubos e furtos, são as estatísticas menos confiáveis, pela qual as vítimas muitas vezes se sentem desmotivadas, envergonhadas e até prejudicadas quando procuram pelos serviços da polícia Civil, como em reportagem, anexa a essa publicação, televisionada pelo programa Fantástico da rede Globo de TV, neste domingo último, 30/01.
Em resposta a tal item da reportagem denunciante do descaso funcional, o delegado-geral da polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro, em atitude justa e corajosa, tomou a responsabilidade para si ao afirmar categoricamente: “Não é culpa do policial civil que está de plantão, é culpa da administração. E eu assumo a responsabilidade agora porque é culpa minha. Eu tenho que dar as condições para que um plantão de Policia Civil seja adequado aos anseios de hoje” declara.
em LORENA
Vamos aos fatos: Em 2009, houve 15 homicídios; contra 11 do ano passado.
Pela região do Vale do Paraíba, houve 356 em 2009 e 323 em 2010
Agosto foi o mês que mais registrou casos- 4, assim como maior números de furtos- 84. Em outubro, foi a vez dos roubos- 57.
Furtos (queda)
2009- 939
2010- 824
Roubos -(aumento)
2009- 455
2010- 495
Furto de veículos- (queda)
2009- 84
2010- 43-
Roubo de veículos- (aumento)
2009- 16
2010- 30
OPINIÃO
Seria chato ficar dizendo nesta publicação, porcentagens e mais porcentagens. A população não quer saber sobre 5,10, 20% quando se fala em violência, ainda mais não entende.
Só tenta entender quando é para algum tipo de desconto promocional em lojas.
Além do mais tornaria uma coisa massiva, repetitiva de outros canais, ou meios de comunicação.
Lorena, em nossa opinião, não é uma das piores cidades, nem das melhores. O problema é quando acontece algo ao nosso redor, que afeta o nosso cotidiano, e ainda acontece com nós mesmos
Quando assistimos na televisão um crime é uma coisa, quando acontece em nossa volta, é que temos uma noção melhor do problema.
A segurança pública é um tema amplo, que abrange desde saneamento básico, cultura, lazer, educação, saúde, qualidade de vida e renda e por último em polícia. Segurança pública, um direito e dever de todos, segundo a constituição federal promulgada em 1988.
Veja o caso das delegacias participativas- um ótimo exemplo que se contar com vontade política, poderia ter algo desse tipo em Lorena.
Cabe as governantes, seja dos vereadores como prefeito, assim como a sociedade unida para combater um problema que hoje prejudica um país chamado Brasil.
UM BOM EXEMPLO: DELEGACIAS PARTICIPATIVAS
Diante de policiais desmotivados, espaços físicos deteriorados e uma escassez de recursos para reverter este quadro, foi necessário pensar em mudanças nas delegacias. surgiu o projeto das Delegacias Participativas, como forma de renovar o modo de atender a população.
Para concretizar as mudanças foi necessário, em primeiro lugar, do apoio da comunidade. Em uma Delegacia Participativa encontramos uma estrutura física diferenciada e são em grande medida financiadas pelas comunidades por meio de parcerias público/privado. Porém, a população não é somente convidada a participar com recursos financeiros, mas chamada a discutir sobre as necessidades e caminhos para que a reforma ocorra.
A mudança feita não é apenas física, mas conceitual. A Delegacia passa a ter uma melhor estrutura para o atendimento prestado a população, tornando a delegacia em um lugar mais bonito e agradável. Além disso, o atendimento prestado pelos policiais é mais direcionado ao cidadão, oferecendo um serviço mais ágil e personalizado, juntamente com assistências jurídica e social.
Em uma Delegacia Participativa pode-se encontrar uma entrada social para a população e outra entrada para os detidos em flagrante; a carceragem é desativa e os detentos ficam em custódias dentro de um período inferior a 24 horas; o registro de ocorrências é digital; o atendimento ocorre por meio de senhas eletrônicas e existe um serviço de triagem para separar os casos que serão atendidos na delegacia e os casos que não são atribuições da polícia e portanto serão encaminhados aos órgãos competentes.
Com um melhor atendimento, os dois lados ganham: a população se sente mais confortável em ir para uma delegacia para fazer um boletim de ocorrência ou pedir ajuda para a polícia e do outro lado o policial se sente mais motivado a realizar seu trabalho e a oferecer um melhor atendimento à população.
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